Quatro em cada dez candidatos são reprovados no teste prático para tirar a carteira de motorista, em quase todo Brasil. Autoridades querem aumentar as horas de auto-escola e tentar melhorar o número de aprovações.
Fazer o carro se mover pode ser fácil, mas é difícil é dirigir como manda o Código Brasileiro de Trânsito. Um levantamento feito em Detrans de quatro estados mostra essa realidade: um grande número de pessoas tenta tirar a carteira nacional de habilitação, mas acaba reprovado na prova prática.
No Recife, 38% dos candidatos não passaram no exame no ano passado. Em São Paulo e no Rio Grande do Sul, o índice foi de 40% e no Rio de Janeiro, 33%.
As auto-escolas preparam mal os alunos? Há quem aponte o nervosismo como o grande vilão. E, segundo os instrutores, há outro problema: a falta de atenção.
Pontos perdidos
Na hora da prova, se o candidato entra no carro, ajeita o banco, mas esquece de ajustar os retrovisores, ele perderá dois pontos. Se ele ainda dá a partida sem o cinto de segurança, perde mais três pontos e está eliminado.
Ao todo, o aluno só pode perder três pontos. Qualquer errinho pode ser fatal, até na hora de fechar a porta. Ao estacionar, se ele derruba a baliza, é imediatamente reprovado. “Calma e controle emocional são fundamentais, além da parte da teoria. Toda a execução da teoria é importante ser colocada na prática não só na prova, mas também depois, já quando for um permissionário”, explica o instrutor Wagner Ferreira.
Fiscalizar presença
No Rio de Janeiro, há três meses o Detran passou a fiscalizar a presença do candidato nas aulas pela impressão digital. Quem não cumpre a carga horária exigida pela legislação fica impedido de fazer as provas.
“Nós estamos sentindo uma mudança gradual a cada formação. A gente está acompanhando cada banca examinadora e está vendo que os índices de reprovação estão caindo em torno de 5% na prova prática”, afirma a diretora de habilitação do Detran-RJ, Beatriz Diniz.
O Conselho Nacional de Trânsito estuda a possibilidade de aumentar a carga horária das aulas. A teórica deve passar de 30 horas para 45 horas e a prática, de 15 horas para 20 horas. Com mais tempo de estudo, o objetivo é conseguir mais dedicação para impedir problemas futuros.
Fonte
Fazer o carro se mover pode ser fácil, mas é difícil é dirigir como manda o Código Brasileiro de Trânsito. Um levantamento feito em Detrans de quatro estados mostra essa realidade: um grande número de pessoas tenta tirar a carteira nacional de habilitação, mas acaba reprovado na prova prática.
No Recife, 38% dos candidatos não passaram no exame no ano passado. Em São Paulo e no Rio Grande do Sul, o índice foi de 40% e no Rio de Janeiro, 33%.
As auto-escolas preparam mal os alunos? Há quem aponte o nervosismo como o grande vilão. E, segundo os instrutores, há outro problema: a falta de atenção.
Pontos perdidos
Na hora da prova, se o candidato entra no carro, ajeita o banco, mas esquece de ajustar os retrovisores, ele perderá dois pontos. Se ele ainda dá a partida sem o cinto de segurança, perde mais três pontos e está eliminado.
Ao todo, o aluno só pode perder três pontos. Qualquer errinho pode ser fatal, até na hora de fechar a porta. Ao estacionar, se ele derruba a baliza, é imediatamente reprovado. “Calma e controle emocional são fundamentais, além da parte da teoria. Toda a execução da teoria é importante ser colocada na prática não só na prova, mas também depois, já quando for um permissionário”, explica o instrutor Wagner Ferreira.
Fiscalizar presença
No Rio de Janeiro, há três meses o Detran passou a fiscalizar a presença do candidato nas aulas pela impressão digital. Quem não cumpre a carga horária exigida pela legislação fica impedido de fazer as provas.
“Nós estamos sentindo uma mudança gradual a cada formação. A gente está acompanhando cada banca examinadora e está vendo que os índices de reprovação estão caindo em torno de 5% na prova prática”, afirma a diretora de habilitação do Detran-RJ, Beatriz Diniz.
O Conselho Nacional de Trânsito estuda a possibilidade de aumentar a carga horária das aulas. A teórica deve passar de 30 horas para 45 horas e a prática, de 15 horas para 20 horas. Com mais tempo de estudo, o objetivo é conseguir mais dedicação para impedir problemas futuros.
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